Frases de Amor, Frases Románticas
Se aprende a amar não quando se encontra a
pessoa perfeita, e sim quando se aprende a crer na perfeição de uma pessoa
imperfeita.
Demorei uma hora em conhecer-te e só um dia em
apaixonar-me. Mas me levará toda uma vida conseguir esquecer-te.
Se eu fosse o mar e você uma rocha, faria
subir a maré para beijar sua boca.
Sou a pessoa mais feliz do mundo quando me
dizes "oi" ou me sorris, porque sei que, ainda que tenha sido só por
um segundo, pensaste em mim.
Se somar todas as estrelas do céu, todos os
grãos de areia da praia, todas as rosas do mundo e todos os sorrisos que já
foram dados na história, começarás a ter uma idéia do quanto que te quero.
Se eu pudesse ser uma parte de ti, escolheria
ser tuas lágrimas. Porque tuas lágrimas são concebidas em teu coração, nascem
em teus olhos, vivem em teu rosto, e morrem em teus lábios.
ARTE
DE AMAR
Se queres sentir a
felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o
amor.
Só em Deus ela pode
encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus - ou fora do
mundo.
As almas são
incomunicáveis.
Deixa o teu corpo
entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se
entendem, mas as almas não.
Coisa Amar Contar-te
longamente as perigosas
coisas do mar. Contar-te o amor ardente
e as ilhas que só há no verbo amar.
Contar-te longamente longamente.
Amor ardente. Amor ardente. E mar.
Contar-te longamente as misteriosas
maravilhas do verbo navegar.
E mar. Amar: as coisas perigosas.
Contar-te longamente que já foi
num tempo doce coisa amar. E mar.
Contar-te longamente como doi
desembarcar nas ilhas misteriosas.
Contar-te o mar ardente e o verbo amar.
E longamente as coisas perigosas.
O medo
do Amor Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que
enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida
solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo
de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê. O amor,
tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um
corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente
porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais
interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é
mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina
só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um
antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a
iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre
traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se
acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é
uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio,
ainda que com menos gravidade.
E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura
exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma
violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo
gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com
ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o
romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.
Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração
limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo,
mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.
Que corajosos somos nós, que apesar de um medo
tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama,
fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível
recusá-lo.
Martha Medeiros
FELICIDADE
REALISTA
A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que
já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta
que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados,
irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o
cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas. E
quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar,
dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno:
queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados,
queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos
jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário,
queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta
televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais
realista. Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo de felicidade.
Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um
parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se
trata de amor-próprio. Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo,
usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente
para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este
pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como
um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade. Ser feliz de uma
forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem
almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o
eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar É importante pensar-se ao extremo,
buscar lá d entro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se
desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva
o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta
está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras,
demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz.
Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode
encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela
transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude
no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não
felicidade.
NADA COMO O TEMPO
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra
pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.
Percebe também que aquele alguém que você ama (ou acha que ama) e que
não quer nada com você, definitivamente não é o "alguém" da sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a
gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para
que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas
quem estava procurando por você!
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